Minha foto
Porto Velho, Rondônia, Brazil
de repente sem ruído as unhas crescem os ossos esticam os dentes nascem o cabelo escurece os olhos aguçados a boca o peito o abdômen imutável a tumba confortável a tumba confortável a tumba só confortável só a tumba confortável

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Servo

sabe aquela coisa
de deixar
o poemadurecer?
é hipocriesia
ele hai kai
e apodrece
no solo,
a realidade
perversa
a poética

Um comentário:

Anônimo disse...

Ela faz o rio parar.
Eu rio, e ela faz ele parar.

Mediante tanta coisa boa
Medi(a)única

Tanta capacidade pra ter
e dominar o mundo
Ela faz o rio parar,

me faz acreditar na verdade
e sustenta os blocos econômicos

Tem tarde vazia nos olhos
Mais o por do sol
Vai estar sempre presente

Ela faz o rio parar.

Reagrupa as formas naturais
Pintado quase tudo de

Azul
-
M
A
R
I
N
H
O

Tem no olhar distante
As formulas fotossínteseadas
De mesa de bar

Definitivamente

ela

cria

formas



estranhas



e faz o rio


[parar.]