Gostaria de escrever a poesia do desgosto,
do choro na garganta,
Do rubror no rosto,
Mas poesia triste nunca nos
deixa satisfeitos,
e ao descrever o ódio nunca se descreve direito,
Falta a última cartada,
A palavra de efeito,
falta a última perversão,
falta a estaca ou a cruz para enterrar-se em um pulmão...
Poesia angustiada não lhe deixa terminar
Pois esta arte é sublime
E o que é por ela exaltado
Sublime sempre será...
sábado, 14 de novembro de 2009
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