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Porto Velho, Rondônia, Brazil
de repente sem ruído as unhas crescem os ossos esticam os dentes nascem o cabelo escurece os olhos aguçados a boca o peito o abdômen imutável a tumba confortável a tumba confortável a tumba só confortável só a tumba confortável

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ele não mentiu.

Para Carlos Moreira... Quando eu o lí.


Na madrugada pensando em dormir
resolvi burocratizar a poesia
Como um verso bíblico que se lê todo dia
Queria como um Salmo ouvir
mas senti as linhas em mim...
Não brinco, todas as sensações estavam lá,
escondidas,
Do êxtase, do "nada", da dor das feridas
Todas bizarras, disfarçadas,
intrometidas
Eu juro que as senti!
O poeta não mentiu...
Mentiu talvez pra ele,
Mas não mentiu pra mim...

Um comentário:

Meu tudo e/ou nada disse...

o poeta já morreu..
há 10 anos ele está morto
e... bem, apesarb de crápula, mentiroso e libertino, ele ainda é inocente.
e eu.. bem..
amo o poeta.