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Porto Velho, Rondônia, Brazil
de repente sem ruído as unhas crescem os ossos esticam os dentes nascem o cabelo escurece os olhos aguçados a boca o peito o abdômen imutável a tumba confortável a tumba confortável a tumba só confortável só a tumba confortável

quinta-feira, 15 de abril de 2010

No pé do rio

Meus olhos no contratempo do rio
quando cega,
todos os botos pulam,
os jacarés dançam balé,
os pássaros pescam com varas

Quando em mim tudo acontece
o rio esmorece,
e só corre todo vazio...
queria pisar de leve
no pé do rio
pra ver se um peixe se
assusta e vem brilhar
na superfície

Um comentário:

Bifurcação disse...

Te leio como quem lê um anúncio de emprego...