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Porto Velho, Rondônia, Brazil
de repente sem ruído as unhas crescem os ossos esticam os dentes nascem o cabelo escurece os olhos aguçados a boca o peito o abdômen imutável a tumba confortável a tumba confortável a tumba só confortável só a tumba confortável

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Badalador*

O que eu faço
enquanto em branco
passo
sabendo que o tempo
vai, vem de mim zombar?
se sei que não é
eterno
e nem tão angustiante
o que me ma-ta
O que faço
se a razão me
espanta
com
tanta
realidade?
Se fujo e me
escondo
ela me acha
e me agarra
arranca minhas
roupas
e me acorrenta
em meio
a praça

Não tenho um guia
que não esteja se
sentindo só...
não há em mim
nenhuma zona
de conforto
estou nua e louca
e ainda me escondo
atrás de um relógio
e do sino badala-dor
tempo psicológico...

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