O
teu nome é
todo limpo,
todos claros
ralos
e luminosos
não há trevas
e são 719
setecentos e
dezenove
sete centenas
uma dezena
e nove unidades
de brilho
jesus tinha
muitos nomes,
muitos nomes
mas os seus
tomaram
toda a pureza
Sem essa
de jesus...
setecentos e
dezenoves e
sorves
a escuridão
Setecentos e
vinte então?
Não!
não faltou em
ti contradição...
um deles se esconde
no ombro do raio
que fica de costas
pro sol
é um nome pardo,
pintado
malhado
bastardo
desgarrado
nome caído
expulso
chutado
banido
impuro
luciferiano
bacteriano
baratiano
fobia
setecentos e
dezenove
719 nomes
e uma bolha negra
seduz
sete centenas,
uma dezena
nove unidades
de luz!
todos claros
como o sol
leves como
o ar
todos flores
borboletas
o que há com esse
nome
legível
ininteligível
sombrio
ébrio
sozinho?
o que houve
com o irmão
mais velho?
se escondeu
no ombro do raio
ou no
aurélio?
setecentos e
dezenove,
luminescência.
essência malediscência.
paciência!
nome de poeta
se esconde
nas reticências...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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