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Porto Velho, Rondônia, Brazil
de repente sem ruído as unhas crescem os ossos esticam os dentes nascem o cabelo escurece os olhos aguçados a boca o peito o abdômen imutável a tumba confortável a tumba confortável a tumba só confortável só a tumba confortável

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eu saio

Se eu não escrevo
ninguém fica sabendo
se ninguém ficar sabendo
só eu saio
perdendo

Se eu não escrevo
sabendo ninguém fica
se ninguém ficar sabendo
eu
saio
perdendo
Juro que ninguém
ficou sabendo
não escrevi
saí perdendo
mas
ninguém
ficou
sabendo
vitória
não fiquei sabendo
pois ninguém
escreveu
só eu saí
ganhando
injustiça
se ninguém escreve
quem ganha perde?!
Ah,
se
eu
soubesse...
Teria
ficado
perdido
ganhado

Um comentário:

Lu Silva/MG - poetiza disse...

Meio sem noção seus poemas!Ser contemporâneo não significa somente jogar as palavras no papel,precisa ter um estilo próprio e seus poemas em cada um se observa um estilo diferente.Isso é bom?é sim,mas precisa criar algo próprio seu,que tenha a sua personalidade.um abraço.